Há uma lógica matemática na densidade eleitoral dos pré-candidatos para a eleição de 2024 em Itapetinga. E essa premissa se desenha e pode ocorrer por ruptura ou por um fato novo impactante. As pesquisas não oficiais apontam quatro possíveis candidatos que oscilam entre 7 e 22 por cento das intenções de votos para. Desses quatro, dois (02) se posicionam como da base do então prefeito e dois (02) da oposição ao atual prefeito. Essa cifra chama a atenção em um caso específico: quem tem peso para decidir o pleito, caso resolva trocar de lado? Nessa lógica observamos que pesquisas não oficiais apontam dois (02) candidatos da base do prefeito melhor posicionados oscilando entre 19 e 22% e dois (02) da base oposicionista entre 7 e 22%. É sabido por aferição dos números que os candidatos da base do atual prefeito, disputando entre si, apresenta o mais bem colocado o nome não escolhido pelo Prefeito. E na base da oposição é consolidado no momento duas candidaturas sendo uma mais expressiva. No agrupamento, MDB/UNIÃO, constata-se duas cisões quase que inevitáveis, a primeira é a possível saída de um histórico membro do MDB, e a segunda, é o racha entre o União Brasil/MDB. Nesse contexto é perceptível uma matemática: se a oposição tem os votos consolidados advindos da base do Governador e Presidente da República, indo alguém desse grupo apoiar o atual prefeito pouco se leva de votos. Por outro lado, a realidade na base do prefeito é inversa. Se o pré-candidato que está em situação de rompimento com o MDB vier para o PT terá os apoios do Governador, Presidente da República e consequentemente os votos. No mesmo sentido, esse emedebista vindo para oposição traz expressivos votos do grupo do MDB e praticamente consolida a vitória da oposição em Itapetinga – BA. O incômodo para a oposição reside em uma realidade factual: os votos do MDB só se transferem para a base dos governos do PT se um dos pré-candidatos hoje no MDB for o candidato a prefeito do PT e nunca a vice. Sem esse pré-candidato não for escolhido como candidato principal da oposição esses votos retornarão para o MDB. Ninguém racha um grupo poderoso como MDB/UNIÃO para ser coadjuvante.
17 fevereiro 2024
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O PESO DA MUDANÇA
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Hoje (18 de março )essa matéria soa como profecia.
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