A advogada criminalista Flávia Guth, conselheira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Distrito Federal visitou, nesta terça-feira (10), o espaço da Polícia Federal (PF) onde estão os detidos pelos atos terroristas ocorridos no último domingo (8), em Brasília.
A conselheira entrevistou mais de 40 custodiados que negaram terem sido maltratados, agredidos e violentados durante as apreensões. De acordo com o relatório da advogada, equipes de bombeiros prestavam atendimento médico rapidamente aos presentes.
Ainda de acordo com a conselheira, há pelo menos dois grupos entre os que estão detidos no espaço da PF: um com pessoas que entendem o que está acontecendo, alguns dos quais exercendo papel de liderança. E outro descolado da realidade, sem compreensão da gravidade do que fizeram e que serve como massa de manobra.
O segundo grupo tem a certeza de que está em um processo revolucionário para trazer a paz e garantir a democracia ao Brasil. Parte dele, inclusive, já apresentaria distúrbios mentais antes mesmo de serem presos.
"Havia pessoas conversando com a parede. Outras reclamando que a Polícia Federal não garantia acesso de wi-fi aos presos. Um deles me disse que deveria ser considerado um herói porque não deixou que incendiassem o Palácio do Planalto, apesar de ele também ter invadido o prédio”, afirma a conselheira.
Na conclusão da avaliação, a conselheira afirma que há pessoas que precisam de fato serem detidas e outras que precisam de atendimento psiquiátrico.
Isso então confirma o alerta de psiquiatras, que afirmam que a derrota de Jair Bolsonaro (PL), atraiu pessoas de todos os tipos para os quartéis, inclusive indivíduos com problemas mentais.
FONTE: Laranjeiras News
Por: Ricardo Xavier
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