Presidente da Republica Jair Bolsonaro (sem partido). |
Como se os brasileiros mais pobre tivesse muitas escolhas e opções de sobrevivência na pandemia. O presidente Jair Bolsonaro rebateu nesta terça-feira (01) críticas sobre o valor do auxílio emergencial, dizendo que quem quer receber um valor maior deveria "ir no banco e fazer um empréstimo".
Os valores pagos do auxilio emergencial de R$ 150 a R$ 375, vem sofrendo duras criticas da classe política, sociólogos e principalmente da população que veem os preços dos alimentos dispararem, assim como o preço do gás de cozinha que teve reajustes mensais.
As parcelas que foram pagas em 2020, do auxílio emergencial, entre abril e dezembro, sendo cinco de R$ 600 e quatro de R$ 300. Após três meses de suspensão, o programa voltou a ser pago neste mês. Está previsto o pagamento de quatro parcelas, que podem variar de R$ 150 a R$ 375 por mês.
“Qual país do mundo fez um projeto igual ao nosso, num momento de crise, que foi o auxílio emergencial? Nós gastamos em 2020 com o auxílio emergencial o equivalente a dez anos de Bolsa Família. E tem gente criticando ainda, falando que quer mais. Como é endividamento por parte do governo, quem quer mais é só ir no banco e fazer empréstimo” disse o presidente, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.
Como de praxe, Bolsonaro reconhece a "situação difícil" da população, mas voltou a responsabilizar governadores e prefeitos pelo aumento do desemprego. O presidente é contrário às medidas restritivas tomadas para diminuir a circulação da Covid-19, que já matou quase 470 mil pessoas.
“Sabemos da situação difícil que se encontra a população, que perdeu o emprego. Não foi por culpa do presidente. Eu não mandei ninguém ficar em casa, não obriguei, não fechei comércio e por consequência não destruí emprego. Quem fez isso aí foi de forma irresponsável.”
Desde o inicio da pandemia o presidente Bolsonaro vem tentando amenizar a crise sanitária e chegou a dá duas opções aos brasileiros: “ou morrem pelo vírus, ou de fome”, discurso típico que um governante que não está disposto a fazer sacrifícios pela população. (fonte O Globo)
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